Há festa na aldeia
No sábado fui para a Cumeada, perto da Sertã para as festas anuais onde o cartaz anunciava os Xutos & Pontapés. Saí de Vila Velha perto das oito, subi pela estrada nova até à A 23. Saí no nó do IC 8 em direcção a Proença apontando o carro em direcção a uma espessa coluna de fumo negro que se elevava no horizonte... Fruta da época nos 40 graus da Beira Interior.
Atrás de nós seguia uma patrulha da Brigada de Trânsito, e a minha prima, com pena de cassação da carta suspensa, cumpriu integralmente o código, o que obrigava a andar muito devagar (50) nas inúmeras localidades do percurso.
Pouco antes de Proença aproxima-se o carro da BT com os pirilampos acesos. Posso dizer que a minha prima estava preocupada, e comentava o que foi agora ??? Mas o carro passou e continuou a acelerar pela estrada fora. Entretanto em Proença a coluna de fumo estava mais próxima, e por perto viam-se aviões de combate a incêndio a voar. Já comentávamos se haveria festinha.
Quase a chegar à Sertã deparamos com a brigada que nos havia seguido uns quilómetros antes com o carro atravessado na IC8 a desviar o trânsito para a saída. Cumprimos, indo apanhar a velha estrada nacional que atravessava a serra entre Proença e Sertã. Os poucos quilómetros para a Sertã foram feitos junto da mata negra fumegante com uns ocasionais carros de combate a incêndio na berma.
Chegados à Sertã, mergulhada em fumo, com o som permanente de helicópteros, procurámos pela Cumeada. Agora convencidos que festa seria coisa que não haveria. Enquanto procurávamos, e passando por umas das ruas da vila, demos conta que o fogo estava a poucos metros das casas, apesar dos inúmeros bombeiros na vila, dos 3 aviões e 2 helicópteros.
Não conseguindo encontrar qualquer placa denunciando a aldeia, nosso destino, telefonou-se para um amigo da minha prima, conhecedor da zona. Destino a Vila de Rei. Óptimo, sentido contrário. Fuja-se do Inferno.
Poucos minutos depois estávamos na Cumeada, a uns quilómetros confortáveis das colunas de fumo, que felizmente não caíam em cima de nós. Também felizmente, com a noite deixou de se ver o clarão alaranjado por trás dos montes da Sertã. Sinal que o esforço dos bombeiros foi recompensado, ou que verde é coisa que já não há para estas zonas.
Sobre o concerto... quase igual a tantos outros. Depois da Casinha, ainda houve espaço para os contentores, sinal de que a festa estava a ser óptima.
Atrás de nós seguia uma patrulha da Brigada de Trânsito, e a minha prima, com pena de cassação da carta suspensa, cumpriu integralmente o código, o que obrigava a andar muito devagar (50) nas inúmeras localidades do percurso.
Pouco antes de Proença aproxima-se o carro da BT com os pirilampos acesos. Posso dizer que a minha prima estava preocupada, e comentava o que foi agora ??? Mas o carro passou e continuou a acelerar pela estrada fora. Entretanto em Proença a coluna de fumo estava mais próxima, e por perto viam-se aviões de combate a incêndio a voar. Já comentávamos se haveria festinha.
Quase a chegar à Sertã deparamos com a brigada que nos havia seguido uns quilómetros antes com o carro atravessado na IC8 a desviar o trânsito para a saída. Cumprimos, indo apanhar a velha estrada nacional que atravessava a serra entre Proença e Sertã. Os poucos quilómetros para a Sertã foram feitos junto da mata negra fumegante com uns ocasionais carros de combate a incêndio na berma.
Chegados à Sertã, mergulhada em fumo, com o som permanente de helicópteros, procurámos pela Cumeada. Agora convencidos que festa seria coisa que não haveria. Enquanto procurávamos, e passando por umas das ruas da vila, demos conta que o fogo estava a poucos metros das casas, apesar dos inúmeros bombeiros na vila, dos 3 aviões e 2 helicópteros.
Não conseguindo encontrar qualquer placa denunciando a aldeia, nosso destino, telefonou-se para um amigo da minha prima, conhecedor da zona. Destino a Vila de Rei. Óptimo, sentido contrário. Fuja-se do Inferno.
Poucos minutos depois estávamos na Cumeada, a uns quilómetros confortáveis das colunas de fumo, que felizmente não caíam em cima de nós. Também felizmente, com a noite deixou de se ver o clarão alaranjado por trás dos montes da Sertã. Sinal que o esforço dos bombeiros foi recompensado, ou que verde é coisa que já não há para estas zonas.
Sobre o concerto... quase igual a tantos outros. Depois da Casinha, ainda houve espaço para os contentores, sinal de que a festa estava a ser óptima.
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