terça-feira, março 22, 2005

Basel Agreement

Estou ansioso pela Páscoa. Vou ter um fim de semana de três dias e meio a descansar. Estou a precisar. Enquanto isso vou procurando na Amazon por livros sobre o segundo acordo de Basileia.
(...)
Encontrei !!

Os bancos são o principal receptáculo das poupanças de uma grande parte da população. Ao mesmo tempo, desempenham um papel fulcral no desenvolvimento das sociedades capitalistas, servindo de meio preferencial e razoavelmente eficiente, de transformar as poupanças dos aforradores em investimento nas empresas. A falha de um banco, pode ter impactos muito graves numa sociedade: perdas reais de dinheiro da população; perda de confiança no sistema com dificuldade em transformar poupança em investimento, e eventualmente um propagar do falhanço a outros bancos. Por estes motivos a actividade bancária é fortemente regulamentada para tentar evitar o falhanço de um banco.

O Bank for International Settlements funciona como Banco de último recurso dos Bancos Centrais, e através de um processo de auto-regulamentação entre estes bancos centrais, criou-se o primeiro acordo de Basileia em 1988. Este acordo funciona como pedra basilar da regulamentação prudencial dos bancos, e é imposta em Portugal pelo Banco de Portugal através de normas (avisos).

Este acordo, basicamente impõe que cada activo que o banco detenha (com algumas atenuantes pelo meio), esteja coberto com capitais próprios em 8%. Ou seja, em português, por cada 100 euros que eu peço ao BCP para comprar a casa, o Engenheiro tem que entrar com 8. (não pode financiar tudo com depósitos, que são a fonte mais barata de dinheiro de um banco). Esta norma limita fortemente os riscos que um banco pode correr, colocando limites ao tamanho que pode ter.

Acontece que de 1988 até hoje muita água passou por baixo da ponte. E está aí a rebentar um segundo acordo. Há que estudar. Há que estar actualizado.