Chile
O Chile é aquele país estranho na América do Sul. É banhado pelo Pacífico, e é muito comprido e muito estreito.
Foi governado por um ditador, o Sr. Pinochet, até há bem pouco tempo (1990). Tendo a ditadura sido substituída por um regime democrático que se vai afirmando como tal.
Economicamente, todos os economistas que se prezem devem ter ouvido falar deste país. Nos anos 80 o Chile remodelou o sistema de Segurança Social. Basicamente eliminou o sistema que nós usamos. No nosso sistema, as contribuições que fazemos pagam as reformas presentes. O Chile passou a usar um modelo em que, em linhas gerais, os pagamentos feitos pelas pessoas são capitalizados num fundo para pagar as reformas dessas mesmas pessoas no futuro.
Neste aspecto o Chile é um modelo a seguir. Até pelos Estados Unidos. E não têm aquele problema chato de terem dúvidas se vão receber reformas ou não.
Obviamente, o Chile ainda não é uma potência económica, mas também não são nenhuns pobretanas. Andam ali pelo meio da tabela.
Acontece que a Economist trouxe um artigo sobre o Chile. É interessante ler os artigos sobre estes países e entender que têm um modelo de desenvolvimento, que têm objectivos e que sabem para onde vão.
O Chile encontra-se a atravessar um momento de conjectura favorável. A sua economia é dependente do Cobre, que se encontra a preços historicamente elevados, o que permite ao país um desafogo financeiro interessante. No entanto, este desafogo não é esbanjado. Uma regra prudencial impede o estado de ter superavites públicos inferiores a 1% do Pib quando a conjectura é neutra. Superavite !!! Superavite !!! Para quem não sabe, é um défice ao contrário. Aquelas coisas que nós nunca vimos.
Licão nº 1: Nós achamos que 3% de défice público é pouco em conjectura favorável !!!
Assim, o Chile tem uma dívida pública de 12% do Pib. Isto permite ao governo ter défices públicos quando as coisas estão piores.
Lição nº2: 60% de dívida pública é muito.
O Chile apresenta crescimentos de 6% anuais. O objectivo assumido do governo é no prazo de 10 anos ter um nível de riqueza per capita equivalente ao de Portugal ou Grécia. (eh eh eh aparecemos no artigo). Para isso seguem o modelo económico da Irlanda, Nova Zelândia ou Finlândia.
Lição nº3: Podemos querer ser como uns gajos, mas não fazer como eles.
Ao que nós chegamos, a aprender com países que querem ser como nós.
Foi governado por um ditador, o Sr. Pinochet, até há bem pouco tempo (1990). Tendo a ditadura sido substituída por um regime democrático que se vai afirmando como tal.
Economicamente, todos os economistas que se prezem devem ter ouvido falar deste país. Nos anos 80 o Chile remodelou o sistema de Segurança Social. Basicamente eliminou o sistema que nós usamos. No nosso sistema, as contribuições que fazemos pagam as reformas presentes. O Chile passou a usar um modelo em que, em linhas gerais, os pagamentos feitos pelas pessoas são capitalizados num fundo para pagar as reformas dessas mesmas pessoas no futuro.
Neste aspecto o Chile é um modelo a seguir. Até pelos Estados Unidos. E não têm aquele problema chato de terem dúvidas se vão receber reformas ou não.
Obviamente, o Chile ainda não é uma potência económica, mas também não são nenhuns pobretanas. Andam ali pelo meio da tabela.
Acontece que a Economist trouxe um artigo sobre o Chile. É interessante ler os artigos sobre estes países e entender que têm um modelo de desenvolvimento, que têm objectivos e que sabem para onde vão.
O Chile encontra-se a atravessar um momento de conjectura favorável. A sua economia é dependente do Cobre, que se encontra a preços historicamente elevados, o que permite ao país um desafogo financeiro interessante. No entanto, este desafogo não é esbanjado. Uma regra prudencial impede o estado de ter superavites públicos inferiores a 1% do Pib quando a conjectura é neutra. Superavite !!! Superavite !!! Para quem não sabe, é um défice ao contrário. Aquelas coisas que nós nunca vimos.
Licão nº 1: Nós achamos que 3% de défice público é pouco em conjectura favorável !!!
Assim, o Chile tem uma dívida pública de 12% do Pib. Isto permite ao governo ter défices públicos quando as coisas estão piores.
Lição nº2: 60% de dívida pública é muito.
O Chile apresenta crescimentos de 6% anuais. O objectivo assumido do governo é no prazo de 10 anos ter um nível de riqueza per capita equivalente ao de Portugal ou Grécia. (eh eh eh aparecemos no artigo). Para isso seguem o modelo económico da Irlanda, Nova Zelândia ou Finlândia.
Lição nº3: Podemos querer ser como uns gajos, mas não fazer como eles.
Ao que nós chegamos, a aprender com países que querem ser como nós.
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