domingo, abril 17, 2005

Faraó

Situada a poucos quilómetros fora de Santa Cruz, Torres Vedras, fica a discoteca Faraó.

Mais um exemplo daquelas discotecas da parvónia com a classificação de pitobimbo, atendendo à clientela habitual. Pode ser que no Verão seja diferente.

Foi uma noite muito divertida para mim, o que pode influenciar positivamente a votação. Não fui eu a levar o carro por isso pude dar largas ao uso do cartão de consumo o que adicionando às imperiais da tarde, jantar e noite, resultou numa muito muito muito boa disposição nocturna (e uma grande dor de cabeça hoje de manhã). Body Count: 9 imperiais de aperitivo e 3 Caminhantes na discoteca (espero que não haja muita gente a ler o blog).

Armando-me em Ron, vou fazer um pequeno esforço de classificação da dita.

Clientela: 5 - Pitobimbo, na proporção de 55% pitedo, 35% algum cabelo no gel, xunnings e afins e 10% outras raças (gajas boas, betos, nhurfs, ucranias,...);
Serviço: 8 - São profissionais, o atendimento é rápido, o sistema de controlo é bom. O detector de metais é como nos aeroportos (!!!);
Música: 3 - O Mike precisa de me elucidar melhor da diferença entre o acid house e o techno. Eu acho que o techno são aqueles martelos que ninguém gosta porque não passam em mais lado nenhum com ruídos estranhos pelo meio. O house são martelos xungas e cantados do qual há discos. Se a definição estiver correcta, a música na pista principal é essencialmente techno, um pouco underground, algum hip-hop (dispensável). Na pista secundária a música é latina, brasileira e ritmos pseudo africanizados para o ppl tássebem dançar a família. A nota deve-se apenas por ter passado o "Follow the leader". Não fosse por isso, levaria facilmente o 7. (Não pode haver contemplações para falhas graves);
WC: 4 - O Ron deveria fazer uma avaliação mais correcta, mas fica uma opnião. Não analisei as casinhas, mas pareceu-me estarem operacionais e funcionais, não lhes verifiquei a existência de papel, mas sabe-se que nas discotecas a sua principal utilidade é servirem de receptáculo de vómito. Urinóis, muito fracos, daqueles individuais de loiça. Nem uma paredezinha a deitar água por um espelho... esperava mais. Lavabos, muito bons. Com sabonete e papel para as mãos. Limpos e com espelho. Limpeza, tão boa como uma discoteca pode ser. A nota é só por causa dos mictórios.
Circulação: 8 - É fácil ir de um lado para o outro. Não é preciso atravessar a pista para ir a algum lado e a pista não é um fim em si mesmo. Também estava 95% cheio. No Verão pode ser diferente.
Outros aspectos: 2 - Não tem os drag queen, nem os engolidores de fogo, os palhaços ou os acrobatas (ainda bem). Mas, tal como já tinha visto fazerem na Green Hill, as boazonas do bar principal saltam para o balcão em algumas músicas e dançam como nas aulas de aeróbica. Estão bastante mais vestidas que o normal para as bailarinas, mas usam tops e são infinitamente mais interessantes (4); o DJ da pista secundária julga que tem piada e volta e meia interrompe a música para dizer bacoradas (0); O estacionamento não é bom, o aspecto geral é limpinho, o preço foram 7,5 euros de consumo, a branca é a cinco euros.

Nota final - 5 (merece uma visita ocasional)

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Bom, está a ver-se que.... VIVA A GREEN HILL

9:15 da manhã  
Blogger Pedro said...

Na Faraó também... alterei o texto para enfatizar isso.

Quanto às discotecas, o Faraó é mais limpinho, o Green Hill tinha melhor casa quando lá fui.

11:33 da tarde  

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