Natal 2005
Sempre gostei do Natal. É uma quadra que eu gosto, tirando o Pai Natal e os presentes. A festa da família, a fogueira e a missa do Galo. O estar sempre muito frio
Trocam-se as prendas, 1 par de meias da avó, e garrafa de vinho dos tios, 1 livro de massas e uns copos de aguardente dos primos, chocolates dos sogros dos primos e um sobretudo dos meus pais que eu ainda não comprei.
Volta-se a Alverca para a Missa do Galo na novíssima igreja dos pastorinhos (ver post de Maio), e surpresa, fogueira à porta !!! SMS para os amigos para virem, só um compareceu à chamada.
Sobre a missa, para mim que nunca vou, ir à missa do Galo é algo diferente, e que me esforço por fazer. A missa em Alverca foi bem diferente do que é na província: 4 padres, incenso, vários acólitos, cerca de 600 pessoas a assistir. O sermão falou da nova dos anjos aos pastores: "Não temais, pois anuncio-vos uma grande alegria." (S. Lucas 2.10). Aqui é aquela parte em que não gosto da igreja católica: O temer a Deus e o conceito de justiça divina. Depois falou em S. José (não sei bem por quê) e finalmente uma analogia que até achei engraçada: Maria colocou Jesus numa manjedoura. Na manjedoura coloca-se alimento. Jesus é alimento, a comunhão. Finalmente a dita comunhão, o beijar do menino Jesus (ambos os actos que eu não fiz) e de volta para o ar puro sem incenso.
Fogueira, agurada-se por um amigo retardatário, e aí fomos nós acabar a noite num café de Alverca a beber vinho do Porto e a celebrar a festa do Natal.
E acabou-se o Natal, agora os pensamentos viram-se para o Ano Novo, para o qual falta menos de 1 semana.
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