Presidenciais

Hoje estava a ir de carro de Lisboa para a Abrunheira às 3 da tarde, quando parado no trânsito na IC19 (where else?) e na impossibilidade de fazer algo mais produtivo, me deu para pensar em inutilidades. Em quem hei-de eu votar daqui a pouco mais de uma semana ?

Uma vez que o meu candidato, o Manuel João Vieira, não conseguiu as assinaturas, fiquei com este dilema.

Há coisa de um mês, caso o Manuel não avançasse, o meu voto estava decidido. O Professor representava para mim, o que um Presidente deve ser. Uma autoridade, controladora, que está lá, não faz barulho, mas está.

Tipo o Sampaio. Fala de forma estranha quando fala (o que é muito raro), mas quando é preciso... Sai da frente, Primeiro Ministro.

O facto de não falar muito, de ter aquela certeza de ser uma autoridade, de ser respeitado, além de irritar os adversários, faziam-me pensar que, de facto, o Professor queria ser o garante de estabilidade que o Presidente deve representar.

Depois começou a campanha. O Professor começou a falar... Pior... Os amigos do Professor começaram a falar. E vamos fazer isto, e acontecemos, e isto e aquilo...

Fiquei com dúvidas.

PS: Mas para que fique claro, conforme escrevi há uns tempos atrás, no Soares não voto !