Ainda não foi desta que me convenceram a gostar de Paris
(Post escrito ontem)
Parece que está talhado que aquela cidade que toda a gente gosta, Paris de seu nome, seja uma das cidades que menos gosto, que menos tenha vontade de ir e mais tenho vontade de voltar.
Não foi à terceira vez que as coisas mudaram, pelo menos enquanto escrevo estas linha no portátil, cansado, com sono, furioso e, acima de tudo, faminto.
Cheguei a Paris cerca das 10 horas da noite CET após um voo sem história e … sem comida digna de nome. Só aquelas sandes michurucas que agora servem. (E as da TAP são melhores).
Prenei o táxi, conduzé por um algerian e depuis de um telefonemá pour le Portugal, nous sommes commencé une petitte charle. Pelo que fiquei a saber que o Sr tem um filho em Montereal e outro em Londres. Simpático, apesar de monhé e há quarenta anos em Paris. Tem muitos amigos portugueses taxistas e fala muito bem deles. Fica-lhe bem. Eu tive a triste ideia de lhe perguntar no meu portunhês que disfarça bem por franceguês se há algum sítio para comer em La Defense – a minha ideia era uma tosta ou na muito pior das hipóteses um Mc Donalds. O Sr. Imediatamente se ofereceu para me levar ao centro para comer num tasco qualquer. Ao que respondi que queria em La Defense. Não quero ir para o centro, isso já conheço e sucka big time. O taxista retorque que em La Defense não há mesmo nada.
Chegado ao hotel, check-in, e perguntei, inglês (THANK GOD) se podia comer. Fiquei a saber que o bar estava fechado e que podia utilizar o room service.
Quarto, vi, após uma frenética, longa e desesperante busca, o menu do room service e *sucks*. Pizzas manhosas. Não há tostas, não há hambúrgueres, e claro, custa os olhos da cara, mesmo sendo a empresa a pagar. Além de que quero é apanhar ar.
Desci, perguntei ao portas do estaminé onde se podia comer. Bar… pode ser a solucção. Bar e … The Kitchen is closed, I’m sorry. Vai-te mas é aquela parte que eu tou com fome. Novamente piso térreo, e … finalmente um jovem simpático que depois de 4 vezes me ter falado no room service me recomendou ir até uma praça, cinco minutos a pé, onde até há um Mc Donalds… (comida decente at last!!!).
Caminhei por La Defense deserta, com as suas torres de vidro e o vazio parisiense que já havia sentido há 9 anos atrás. Será que estes francius não fazem nada à noite ? Está bem que estou no centro financeiro, mas não se vê personne.
Na caminhada, procurava, também, o famoso arco sem o encontrar. Quando comecei a ver ao longe uns neons que cheiravam a comida. Pizza Pasta ou qualquer coisa do género. Finalmente, abre-se do meu lado esquerdo uma imponente praça. Por baixo de mim, a estação do RER, e voilá, à minha direita o grandioso arco de Lá Defense. Bem, caminhemos que não estou aqui a fazer turismo, estou aqui para comer… Numa das galerias, um jovem prepara-se para fechar a entrada para um centro comercial, no interior do qual vejo essas tão esperadas lojas de junk food.
E num francês correcto, (o que a fome faz, mon dieu) : “Dejá fermé?”; “Oui!”; “Mais oú est-ce que je peux manger, quelques chose ? Un hamburger o une toast… »… Aqui fecha tudo às 10 horas, estás a pensar o quê oh mang, que isto é Lisboa com as suas rolotes, o caldo verde e as Portugálias abertas até às quinhentas ? (ele disse isto tudo em francês, obviamente). Mas se quiseres apanhas aí o RER e vais até Charles de Gaulle Etoille e há lá montes de cenas abertas.
Triste e cabisbaixo, enquanto uns borrifos de chuva começavam a cair e um RER passava à distância, voltei ao hotel da fria e abandonada cidade de vidro.
Escrevo estas linhas enquanto espero por uma pizza manhosa pedida ao room service, não sem antes ter amaldiçoado o telefone.
Parece que está talhado que aquela cidade que toda a gente gosta, Paris de seu nome, seja uma das cidades que menos gosto, que menos tenha vontade de ir e mais tenho vontade de voltar.
Não foi à terceira vez que as coisas mudaram, pelo menos enquanto escrevo estas linha no portátil, cansado, com sono, furioso e, acima de tudo, faminto.
Cheguei a Paris cerca das 10 horas da noite CET após um voo sem história e … sem comida digna de nome. Só aquelas sandes michurucas que agora servem. (E as da TAP são melhores).
Prenei o táxi, conduzé por um algerian e depuis de um telefonemá pour le Portugal, nous sommes commencé une petitte charle. Pelo que fiquei a saber que o Sr tem um filho em Montereal e outro em Londres. Simpático, apesar de monhé e há quarenta anos em Paris. Tem muitos amigos portugueses taxistas e fala muito bem deles. Fica-lhe bem. Eu tive a triste ideia de lhe perguntar no meu portunhês que disfarça bem por franceguês se há algum sítio para comer em La Defense – a minha ideia era uma tosta ou na muito pior das hipóteses um Mc Donalds. O Sr. Imediatamente se ofereceu para me levar ao centro para comer num tasco qualquer. Ao que respondi que queria em La Defense. Não quero ir para o centro, isso já conheço e sucka big time. O taxista retorque que em La Defense não há mesmo nada.
Chegado ao hotel, check-in, e perguntei, inglês (THANK GOD) se podia comer. Fiquei a saber que o bar estava fechado e que podia utilizar o room service.
Quarto, vi, após uma frenética, longa e desesperante busca, o menu do room service e *sucks*. Pizzas manhosas. Não há tostas, não há hambúrgueres, e claro, custa os olhos da cara, mesmo sendo a empresa a pagar. Além de que quero é apanhar ar.
Desci, perguntei ao portas do estaminé onde se podia comer. Bar… pode ser a solucção. Bar e … The Kitchen is closed, I’m sorry. Vai-te mas é aquela parte que eu tou com fome. Novamente piso térreo, e … finalmente um jovem simpático que depois de 4 vezes me ter falado no room service me recomendou ir até uma praça, cinco minutos a pé, onde até há um Mc Donalds… (comida decente at last!!!).
Caminhei por La Defense deserta, com as suas torres de vidro e o vazio parisiense que já havia sentido há 9 anos atrás. Será que estes francius não fazem nada à noite ? Está bem que estou no centro financeiro, mas não se vê personne.
Na caminhada, procurava, também, o famoso arco sem o encontrar. Quando comecei a ver ao longe uns neons que cheiravam a comida. Pizza Pasta ou qualquer coisa do género. Finalmente, abre-se do meu lado esquerdo uma imponente praça. Por baixo de mim, a estação do RER, e voilá, à minha direita o grandioso arco de Lá Defense. Bem, caminhemos que não estou aqui a fazer turismo, estou aqui para comer… Numa das galerias, um jovem prepara-se para fechar a entrada para um centro comercial, no interior do qual vejo essas tão esperadas lojas de junk food.
E num francês correcto, (o que a fome faz, mon dieu) : “Dejá fermé?”; “Oui!”; “Mais oú est-ce que je peux manger, quelques chose ? Un hamburger o une toast… »… Aqui fecha tudo às 10 horas, estás a pensar o quê oh mang, que isto é Lisboa com as suas rolotes, o caldo verde e as Portugálias abertas até às quinhentas ? (ele disse isto tudo em francês, obviamente). Mas se quiseres apanhas aí o RER e vais até Charles de Gaulle Etoille e há lá montes de cenas abertas.
Triste e cabisbaixo, enquanto uns borrifos de chuva começavam a cair e um RER passava à distância, voltei ao hotel da fria e abandonada cidade de vidro.
Escrevo estas linhas enquanto espero por uma pizza manhosa pedida ao room service, não sem antes ter amaldiçoado o telefone.
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