Eu amo sindicatos
Parece que ainda não recuperei os hábitos de escrita aqui no diário. Ver se melhoro depressa.
Dirigi-me na quinta-feira para o banco onde estou a desenvolver um projecto de consultoria a decorrer.
Na entrada, cena típica de empresa têxtil do Norte. TV, polícia, confusão, comissão de trabalhadores a distribuir panfletos. No átrio de entrada a cena não era melhor: uma administradora / directora berrava para a comissão entrar. Sim... berrava para toda a gente ouvir. No elevador fiquei a saber que minutos antes a senhora se recusara a receber os trabalhadores, parece que a TV ainda faz milagres.
Cheguei junto da equipe, uma boca sobre os accionistas do banco e qualquer coisa sobre o 1º de Dezembro, mas continuemos que é dia de trabalho.
Algum tempo depois entram no piso os delegados sindicais carregados com os panfletos que iam distribuindo. Abeiram-se da nossa mesa, perante a nossa relutância em aceitar os panfletos: "São externos?" ; "Sim, claro!" (como se os portáteis não nos denunciassem a milhas); "Consultores?"; "Sim." (de facto, fomos lacónicos); "São de onde?"; "Ernst&Young."; "Ah, ok, está bem.", de facto não era um diálogo fácil. Não respondíamos mais do que monossílabos ou uma ou outra palavra. Com isto afasta-se. Ia a meio caminho da porta e volta para trás. "Também não custa nada ficarem com um panfleto para levarem lá para a vossa empresa..." e passa um panfleto.
Passa o papel pela equipa, chega-me à mãos. No meio do palavreado normal dos sindicatos e abaixo o patronato, lá se lia em letras garrafais:
"Não ao outsorcing!"
Continuo a adorar sindicatos.
Dirigi-me na quinta-feira para o banco onde estou a desenvolver um projecto de consultoria a decorrer.
Na entrada, cena típica de empresa têxtil do Norte. TV, polícia, confusão, comissão de trabalhadores a distribuir panfletos. No átrio de entrada a cena não era melhor: uma administradora / directora berrava para a comissão entrar. Sim... berrava para toda a gente ouvir. No elevador fiquei a saber que minutos antes a senhora se recusara a receber os trabalhadores, parece que a TV ainda faz milagres.
Cheguei junto da equipe, uma boca sobre os accionistas do banco e qualquer coisa sobre o 1º de Dezembro, mas continuemos que é dia de trabalho.
Algum tempo depois entram no piso os delegados sindicais carregados com os panfletos que iam distribuindo. Abeiram-se da nossa mesa, perante a nossa relutância em aceitar os panfletos: "São externos?" ; "Sim, claro!" (como se os portáteis não nos denunciassem a milhas); "Consultores?"; "Sim." (de facto, fomos lacónicos); "São de onde?"; "Ernst&Young."; "Ah, ok, está bem.", de facto não era um diálogo fácil. Não respondíamos mais do que monossílabos ou uma ou outra palavra. Com isto afasta-se. Ia a meio caminho da porta e volta para trás. "Também não custa nada ficarem com um panfleto para levarem lá para a vossa empresa..." e passa um panfleto.
Passa o papel pela equipa, chega-me à mãos. No meio do palavreado normal dos sindicatos e abaixo o patronato, lá se lia em letras garrafais:
"Não ao outsorcing!"
Continuo a adorar sindicatos.
4 Comments:
?!?!
Oh amigo, deve estar enganado !!!
Se quiserem, vão ver o site do gajo. Eu não fui.
Deixa lá os gajos... Só dão trabalho a apagar.
Eu fui ao site mas não tem cona, por isso podes apagar o comentário do gajo que nem para isso serve :>
Não tem cona ?! Foda-se !!!
Anda aqui um gajo a esforçar-se a escrever esta merda e nem Pr0n dão de volta !!!
Cabrões dos spammers !!!
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