terça-feira, agosto 22, 2006

Paredes de Coura - Dia 3 - Dilúvio anunciado

O último dia do festival começou quase igual aos outros. Houve Sol, e o traje mais usual era o preto, contrariando o desportivo e os all star dos dias anteriores. Até a vaquinha insuflável, que no dia anterior usava impermeável, vinha com uma camisa preta e branca. E porquê ? Porque era o dia dos Bauhaus.

Os espanhóis vieram cedo, para ver os Catpeople. Os que encontrámos no parque estavam a preceito. Preto, piercings, cabelos espetados, e o melhor, o bacano com uma saia cor-de-rosa (em cima das meias pretas, claro).

Os Catpeople e os Shout Out Loud foram ok. Deitado no relvado a beber cerveja, a apanhar sol, souberam que nem ginjas. Depois vieram os maduros, que de tão maduros devem estar podres. A música é má, as letras parecem a rua sésamo, e o Zé Pedro já devia saber que tem uma voz horrível.

!!! Donde é que apareceram estes gajos ? Muito muito bom. Muito ritmo, muito divertido, muitos saltos. !!! lê-se chk chk chk. Ou Ah ah ah.

Os Cramps são psycobillys. Ou seja, tocam música rocabilly mas de uma maneira psicadélica. Têm um ar cavernoso, dentro do rocabilly. As minhas primas não gostaram. Eu não gostei, por causa do som demasiado rocabilly.

Depois vieram os Bauhaus. Seria certamente um grande concerto... não fora o dilúvio que se abateu em Coura.