quarta-feira, agosto 17, 2005

E depois da bonança, a tempestade

Ontem foi um dia para esquecer. Arranquei de Vieira, desci por S. Pedro de Muel, Nazaré, S. Martinho do Porto, Foz do Arelho, Peniche, Consolação e Carcavelos.

Oops, era para ter ficado em Peniche, mas pronto, não houve lugar. Fica o surf para a outra semana. Azarito.

O dia não correu nada bem. Não só a história de não ter conseguido alojamento, mas também ter começado o telefone a tocar cedo com problemas no trabalho... <> Ainda não tinha saído de Vieira e já tinha perdido uma hora ao telefone.

Da minha aventura no Oeste, gostei imenso de S. Pedro de Muel. É a praia perfeita. Tenho que arranjar um poiso para ficar e tornar aquilo o meu refúgio de Inverno. E não é só praia. Os tipos, espertos, têm ao longo do pinhal de Leiria, entre Vieira e S. Pedro de Muel e depois para sul quase até à Nazaré, uma pista de ciclismo. Ver se é desta que compro a bicla e vou para lá passar alguns fins de semana.

As notas:

Pedrógão 2
Vieira 3+
S.Pedro de Muel 4+ (também não exageremos, aquilo não são as Caraíbas)
Nazaré 3
S. Martinho do Porto 4
Foz do Arelho 3
Peniche/Baleal 3+

Sobre a Nazaré, entrei pelo Sítio e deu-me claustrófobia. Só me apetecia sair dali. Portugal no seu pior, as varinas sentadas em banquinhos com cartazes a dizer Room*Zimmer*Chambres. Definitivamente, Portugal no seu pior. A praia Norte é uma ofensa ao turísta. Depois entrei pela marina e fiz a marginal a pé. Um bocadinho melhor. No entanto demasiado confuso.

segunda-feira, agosto 15, 2005

Finalmente as férias

Praia de Vieira de Leira, 15 de Agosto de 2005

Estou de férias desde sexta-feira. Finalmente. Infelizmente, não estou tranquilo. Preciso de cortar com Lisboa e a vida de trabalho. Pode ser que em Praga consiga.

As férias estão a começar, como não podia deixar de ser, com hiperactividade. Sábado, fiz a mala, cortei o cabelo, nadei e arranquei para Vila Velha. Passei pela praia fluvial da Fróia (Proença a Nova) e cheguei a Vila Velha pela hora de jantar. Café e festinha popular nos Perais (freguesia perto de Vila Velha).

Domingo dormi até tarde, almocei, fui para a piscina. Jantei e … festinha popular nos Perais.

Hoje, arranquei cedo de Vila Velha, almocei na praia fluvial da Fróia, fiz o IC 8 praticamente todo, passando por Proença a Nova, Sertã, Pedrógão Pequeno (sim, aqui saí da estrada principal para passar pela quase vazia barragem do Cabril), Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Ansião e finalmente Pombal. Saí para passar pela Guia em direcção à praia de Pedrógão. Não gostei da confusão e segui para Vieira.

Estou a adorar esta prainha, está cheia de avecs e franceses, mas é pequena, tem uma marginal porreira e montes de cafés de praia. Alojei-me num hotel com vista para o mar (de sonho) e já estou com pena de sair amanhã.

Entretanto para entrar em estado depressivo comecei a ler mais um livro do Douglas Coupland. Microserf. Mais uma vez a história de jovens nos fins dos vinte, inícios dos trinta, sem vida, mas que não conseguem fazer nada por isso (dejá vu?).

Uma tirada de mestre (sem a permissão do Coupland):

“(…) fez-me recordar de quando era miúdo e o 747 saiu. A Boeing fez uma campanha de relações públicas com um miúdo a construir castelos de cartas no hall na bolsa do avião. Deus, eu (na altura) queria ser aquele miúdo. Depois pensei. Porque me estou a preocupar em levantar ? Qual é a ideia essencial que me tira da cama e conduz através do dia ? O que é que tira qualquer pessoa da cama ? Chego à conclusão que ainda quero ser aquele miúdo a construir um castelo de cartas dentro de um 747.”

quarta-feira, agosto 10, 2005

Pode não parecer...

... mas eu estou vivo.

Continuo sem net em casa. A Netcabo, não me responde à reclamação apresentada em Março. A Clix tarda em me dar o serviço. Por isso, continuo a escrever quando o rei faz anos... que foi ontem.

mas também sobrevivi à segunda parte de surf, numa manhã muito bem passada em Peniche. Apesar de ter ficado a saber que os fins da prancha deixam nódoas negras na perna quando a prancha nos atingem em marcha atrás. De qualquer maneira a técnica está a melhorar e já consegui seguir algumas ondas... não todas... em pé !!! :D

Para a semana vou lá outra vez... vacances !!!

segunda-feira, agosto 01, 2005

Porto - essa bela localidade !!!

No sábado, depois de ter andado a pé da Batista Russo até à estação do Oriente, embarquei num Siemens XPTO pendular, que dá 220. E três horas depois estava em Campanhã. (300 dividir por 200 dá 1h30, com 1h30 para a incompetência do país que temos que não consegue reduzir o tempo de viagem).

O Porto é uma cidade interessante. Sempre gostei da cidade. Apesar de ser mais suja, cinzenta, mal-educada, escura, chuvosa, fria e húmida que Lisboa, há algo na cidade que gosto. É pequena, é humana, tem um ar romântico, tem a Ribeira, tem os Aliados, tem muito nevoeiro e é muito bonita vista de Gaia (a caminho de Lisboa).

O fim de semana até foi bastante preenchido, o que me leva a dizer que foi um óptimo fim de semana.

Comprei o ipod, conheci a casa nova da minha prima (que é um espectáculo), visitei o Palácio de Cristal (onde havia um festival de dança desportiva que não vi), Museu romântico (muito bom), não fui ao Solar do Vinho do Porto, porque estava lá um casamento, jantar panquecas (tipicamente nortenho), bar em Castêlo da Maia (Tertúlia Castelense a fazer lembrar o Pavilhão Chinês), almoço na Foz (sempre muito positivo e estava calor), e ... claro a cereja no cimo do bolo... andei de Metro, quer dizer... eléctrico subterrâneo (é amarelo e tudo) e já tenho um andante.

Fogareiros... esse perigo escondido

Estou a ficar traumatizado em andar de táxi em Lisboa. Começo a ter medo, vou começar mesmo a evitar !

Este fim de semana fui para o Porto. Deixei o carro na garagem do escritório, apanhei um táxi na praça de táxis de entrecampos para a estação do Oriente para apanhar o pendular.

Não se era por ser de manhã e o gajo estar a dormir, se foi o bagaço matinal que caiu mal. No cruzamento da Avenida Estados Unidos com a Rio de Janeiro, o sinal estava vermelho... e o gajo a acelerar. Eu penso... "o gajo conhece isto, sabe que não vem nenhum carro e passa o vermelho". Acabo de pensar isto para sentir o carro a travar bruscamente com pneus a chiar até se imobilizar no semáforo. (este gajo é louco).

A Rotunda do Batista Russo está em obras. Os broncos que estão a fazer as obras, que também não têm outro nome, abriram um abrigo para os autocarros. O meu amigo fogareiro, meteu-se por aí como se fosse faixa de rodagem. Eu só vejo um lancil a vir contra o carro. Carro pelo ar, e uma aterragem com o carro um bocadinho mais baixo e torto. O gajo a olhar, pneu rebentado, jante torta, e em minha opinião, eixo já era. Que bronco !!!

Felizmente ainda tive tempo para apanhar o comboio, mas tive que fazer o caminho todo a pé.

Sim, porque uma outra vez que apanhei táxi em Entrecampos para ir para aquelas zonas, o gajo enfiou-se pela traseira de outro carro adentro... Fogareiros do caraças !!!