sexta-feira, outubro 21, 2005

Angústia

Amanhã vou para Atenas. YEEEE !!!

O Vôo é às 6h30 da manhã...
1h30 para check-in...
0h30 para chegar ao aeroporto...
0h30 para me arranjar...

Parece que tenho que acordar às 4h00 da manhã... Porque é que será que para ter uma coisa boa temos sempre que ter uma coisa má ??

Primeira aula

Hoje foi a primeira aula do curso de preparação para ROC. Cheguei atrasado como é habitual às aulas no fim do dia.

Aula de direito... óptimo para dormir.

Aproveitei para aprender algo de novo. Dentro das obrigações, existe algo que se chama que são os afins. Um dos afins é a sujeição jurídica...

quarta-feira, outubro 19, 2005

Estava a ver que não via o raio da torre.

Depois de uma pizza cheia de pimentos e uma noite bem dormida, dirigi-me ao escritório da minha empresa lá do sítio.

Último andar de uma das torres da cidade de vidro... trigésimo nono andar... 39, buéda alto !!!
Infelizmente a sala que ocupámos ficou virada para fora da cidade... para o arco... ainda por cima que se apresentava de lado ( e por baixo ).

Dia em reunião... almoço... (já comentei alguma vez como a comida francesa é digna de ser vomitada a seguir ?) novamente reunião. Táxi. Aeroporto. Embarque e Fujamos desta cidade que já é tarde.

Na viagem de táxi para o aeroporto, por entre as partes em que não estavamos num túnel, apanhei a vista daquela cena de ferro que os gajos têm e que é buéda alta... A torre Eiffeill.

A comida no avião foi o pior que me foi servido numa viagem... Mesmo. 1 dia a rapar fome, foi o que foi.

Ainda não foi desta que me convenceram a gostar de Paris

(Post escrito ontem)

Parece que está talhado que aquela cidade que toda a gente gosta, Paris de seu nome, seja uma das cidades que menos gosto, que menos tenha vontade de ir e mais tenho vontade de voltar.

Não foi à terceira vez que as coisas mudaram, pelo menos enquanto escrevo estas linha no portátil, cansado, com sono, furioso e, acima de tudo, faminto.

Cheguei a Paris cerca das 10 horas da noite CET após um voo sem história e … sem comida digna de nome. Só aquelas sandes michurucas que agora servem. (E as da TAP são melhores).

Prenei o táxi, conduzé por um algerian e depuis de um telefonemá pour le Portugal, nous sommes commencé une petitte charle. Pelo que fiquei a saber que o Sr tem um filho em Montereal e outro em Londres. Simpático, apesar de monhé e há quarenta anos em Paris. Tem muitos amigos portugueses taxistas e fala muito bem deles. Fica-lhe bem. Eu tive a triste ideia de lhe perguntar no meu portunhês que disfarça bem por franceguês se há algum sítio para comer em La Defense – a minha ideia era uma tosta ou na muito pior das hipóteses um Mc Donalds. O Sr. Imediatamente se ofereceu para me levar ao centro para comer num tasco qualquer. Ao que respondi que queria em La Defense. Não quero ir para o centro, isso já conheço e sucka big time. O taxista retorque que em La Defense não há mesmo nada.

Chegado ao hotel, check-in, e perguntei, inglês (THANK GOD) se podia comer. Fiquei a saber que o bar estava fechado e que podia utilizar o room service.

Quarto, vi, após uma frenética, longa e desesperante busca, o menu do room service e *sucks*. Pizzas manhosas. Não há tostas, não há hambúrgueres, e claro, custa os olhos da cara, mesmo sendo a empresa a pagar. Além de que quero é apanhar ar.

Desci, perguntei ao portas do estaminé onde se podia comer. Bar… pode ser a solucção. Bar e … The Kitchen is closed, I’m sorry. Vai-te mas é aquela parte que eu tou com fome. Novamente piso térreo, e … finalmente um jovem simpático que depois de 4 vezes me ter falado no room service me recomendou ir até uma praça, cinco minutos a pé, onde até há um Mc Donalds… (comida decente at last!!!).

Caminhei por La Defense deserta, com as suas torres de vidro e o vazio parisiense que já havia sentido há 9 anos atrás. Será que estes francius não fazem nada à noite ? Está bem que estou no centro financeiro, mas não se vê personne.

Na caminhada, procurava, também, o famoso arco sem o encontrar. Quando comecei a ver ao longe uns neons que cheiravam a comida. Pizza Pasta ou qualquer coisa do género. Finalmente, abre-se do meu lado esquerdo uma imponente praça. Por baixo de mim, a estação do RER, e voilá, à minha direita o grandioso arco de Lá Defense. Bem, caminhemos que não estou aqui a fazer turismo, estou aqui para comer… Numa das galerias, um jovem prepara-se para fechar a entrada para um centro comercial, no interior do qual vejo essas tão esperadas lojas de junk food.

E num francês correcto, (o que a fome faz, mon dieu) : “Dejá fermé?”; “Oui!”; “Mais oú est-ce que je peux manger, quelques chose ? Un hamburger o une toast… »… Aqui fecha tudo às 10 horas, estás a pensar o quê oh mang, que isto é Lisboa com as suas rolotes, o caldo verde e as Portugálias abertas até às quinhentas ? (ele disse isto tudo em francês, obviamente). Mas se quiseres apanhas aí o RER e vais até Charles de Gaulle Etoille e há lá montes de cenas abertas.

Triste e cabisbaixo, enquanto uns borrifos de chuva começavam a cair e um RER passava à distância, voltei ao hotel da fria e abandonada cidade de vidro.

Escrevo estas linhas enquanto espero por uma pizza manhosa pedida ao room service, não sem antes ter amaldiçoado o telefone.

terça-feira, outubro 18, 2005

Mais um

É tarde. Vou dormir. Amanhã à noite vou para Paris.

domingo, outubro 16, 2005

Isto é um diário, não é?

Sexta-feira
Depois de um dia stressante de trabalho fiquei a saber que a minha chefe está grávida. Felicidades, Ana.

Sábado
Jogo de bola de manhã e um casamento à tarde.

Domingo
Surfada na baía do Baleal. Estava cansado da bola. Como consequência, apanhei poucas ondas e fartei-me de cair. Cada vez estou a cair com mais classe. Os truques novos passam por me pôr em pé na prancha sem apanhar a onda(falta sempre uma braçada), embicar mergulhando para a frente da prancha e seguir a onda como faço no Verão, cortar a onda com uma direita, subir novamente disparado e voar por cima dela (porque não sei virar à esquerda). Com o tempo vai lá, mas agora só lá volto daqui a 15 dias.

Eu amo sindicatos

Parece que ainda não recuperei os hábitos de escrita aqui no diário. Ver se melhoro depressa.

Dirigi-me na quinta-feira para o banco onde estou a desenvolver um projecto de consultoria a decorrer.
Na entrada, cena típica de empresa têxtil do Norte. TV, polícia, confusão, comissão de trabalhadores a distribuir panfletos. No átrio de entrada a cena não era melhor: uma administradora / directora berrava para a comissão entrar. Sim... berrava para toda a gente ouvir. No elevador fiquei a saber que minutos antes a senhora se recusara a receber os trabalhadores, parece que a TV ainda faz milagres.
Cheguei junto da equipe, uma boca sobre os accionistas do banco e qualquer coisa sobre o 1º de Dezembro, mas continuemos que é dia de trabalho.
Algum tempo depois entram no piso os delegados sindicais carregados com os panfletos que iam distribuindo. Abeiram-se da nossa mesa, perante a nossa relutância em aceitar os panfletos: "São externos?" ; "Sim, claro!" (como se os portáteis não nos denunciassem a milhas); "Consultores?"; "Sim." (de facto, fomos lacónicos); "São de onde?"; "Ernst&Young."; "Ah, ok, está bem.", de facto não era um diálogo fácil. Não respondíamos mais do que monossílabos ou uma ou outra palavra. Com isto afasta-se. Ia a meio caminho da porta e volta para trás. "Também não custa nada ficarem com um panfleto para levarem lá para a vossa empresa..." e passa um panfleto.
Passa o papel pela equipa, chega-me à mãos. No meio do palavreado normal dos sindicatos e abaixo o patronato, lá se lia em letras garrafais:
"Não ao outsorcing!"
Continuo a adorar sindicatos.

quarta-feira, outubro 12, 2005

Autárquicas

Não há nada a dizer. Foi como tinha que ser. Tirando três coisas que me encheram de tristeza...

Câmara Municipal de Felgueiras,

Câmara Municipal de Gondomar,

Câmara Municipal de Oeiras,

É por estas e por outras que a minha lista de telefones cada vez tem mais indicativos de fora do país. Este mês vão mais dois emigrar. Só este ano a lista já vai em meia dúzia.

terça-feira, outubro 11, 2005

Shit happens

Apesar da minha aventura pelos desportos radicais, continuo a manter-me activo nos desportos mais conservadores. A natação é o desporto de eleição, e, ultimamente, a corrida no passeio marítimo de Oeiras é uma boa maneira de me manter em forma... e ver gajas boas.

Hoje foi dia de natação. Agora sem aulas é mais na base do pouco esforço. 1500 mts em 3 séries de 500 mts.

Acontece que depois de sair da água, estava eu nos alongamentos, quando há grande burburinho na borda da piscina com um gajo lá deitado a receber assistência, com os profs todos e os nadadores salva vida à volta do dude.

Acabou a aula e uns antigos colegas de turma vêm ter aos tapetes para também se esticarem. "Que se passou?"

"O bacano deslocou o ombro...Toquei-lhe quando cruzámos e quando dei por ela, estava ele fora de água a receber assistência". E há quem diga que a natação é um desporto não violento.

É como se diz... Shit happens.

segunda-feira, outubro 10, 2005

Sim, é verdade

Chegou o dia dez de Outubro e finalmente tenho net em casa. Foram 3 longos meses. Agora ver se volto ao ritmo diário.

Vamos ver se faço um pequeno resumo do que foram estes três meses...

Houve Agosto... houve férias. Praga !!! Cidade imperial. Linda !!! Mas os checos são tão antipáticos quanto a cidade é bonita.

Surf. Mal voltei, comecei a afincar-me nesta modalidade, donde todos os fins de semana com raras excepções têm sido passados em Peniche.

Curso de Roc. Falta pouco mais de uma semana para começar um novo calvário. Vão ser 4 módulos de 3 meses cada. Como se pouco fosse, ainda vou ter um estágio que pode ir de 1 ano a 3. Vai ser bom !!! Com isso lá se vão as noites de quinta, sexta e o sábado. O Domingo está hipotecado ao estudo. Não me parece que vá ter um bom Inverno.

Festinhas: 1 Casamento e 1 Baptizado. Finalmente, um casamento no próximo sábado.

Viagens de trabalho: Nada muito significativo a assinalar. 2 dias em Vale Manso. Está agendada uma ida a Paris para a próxima semana e quase uma semana em Atenas no fim do mês. Açores antes do fim do ano.

Estado de espírito: Excelente.