sábado, abril 30, 2005

Pedro Vs IRS - Round 1

Artigo 1.º
Base do imposto
CIRS - BASE TRIBUTÁVEL - RENDIMENTOS EM DINHEIRO - RENDIMENTOS EM ESPÉCIE
Anterior Artigo 1.º
1 - O imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) incide sobre o valor anual dos rendimentos das categorias seguintes, mesmo quando provenientes de actos ilícitos, depois de efectuadas as correspondentes deduções e abatimentos:
Categoria A — Rendimentos do trabalho dependente;
Categoria B — Rendimentos empresariais e profissionais;
Categoria E — Rendimentos de capitais;
Categoria F — Rendimentos prediais;
Categoria G — Incrementos patrimoniais;
Categoria H — Pensões.
2 - Os rendimentos, quer em dinheiro quer em espécie, ficam sujeitos a tributação, seja qual for o local onde se obtenham, a moeda e a forma por que sejam auferidos.

Agora a minha vez:
a) O imposto incide sobre o rendimento. O rendimento é uma coisa boa. O energúmeno que escreveu isto deveria pensar noutras coisas para fazer incidir o raio do imposto. A minha sugestão, e não avacalhando por completo isto, e assumindo que possam eventualmente existir impostos, é o consumo. Consumo definido como rendimento menos poupança.
b) Actos ilícitos !!! LINDO !!! (sem comentários)
c) Deduções e abatimentos, por mim era tudo.
d) O ponto dois deixa-me a pensar. Será que o palhaço que escreveu isto se acha no direito de tributar os coitados dos agricultores do Djibouti que ganham os seus parcos rendimentos numa tigela de feijão nas semanas impares dos meses pares quando faz sol na segunda e chove na terça ?

quinta-feira, abril 28, 2005

O post que ia escrever

De manhã ouvi a notícia que uns mangs bacanos que estavam de cana vieram cá para fora porque um juíz teve 14 meses para despachar uma cena qualquer.

A palavra empalar veio-me à ideia... não sei porquê. Achei que esse tipo de posts não pode ter lugar no blog. Por isso (não) escrevi sobre isso.

Microeconomia 1

Diz a teoria económica que a curva da procura é negativamente inclinada. Significa isto que a quantidade procurada de um mesmo produto diminui quanto maior é o preço desse produto, ceteris paribus (ou em português, mantendo tudo o resto constante).
Este é uma das modelizações básicas da microeconomia e está presente em quase tudo o que a teoria económica diz.
É um modelo, como tal, vale o que vale, mas tenho que afirmar que é um modelo bastante robusto.

É nesta altura que o aluno espertalhão levanta o braço e diz cheio de autoridade: "Mas oh Sr. Professor! Os relógios quanto mais caros são, mais as pessoas querem comprar !!! Ninguém compra relógios baratos, mas os rolexes upa upa !!!"
Se fosse a mim, depois de o chicotear e lhe pôr orelhas de burro, perguntava-lhe qual era a parte de o MESMO PRODUTO que ele não estava a perceber. Mas o Sr. Professor explicaria: há as cebolas, e há os relógios que parecem caros. São dois produtos diferentes, e se analisarmos cada um separadamente, o modelo adere. Porque na prática é isso que vemos. Se um pato bravo está disposto a dar uns jabardilhões pelo primeiro rolex para ir mostrar à prostituta brasileira do bar de alterna que ele frequenta, pelo segundo, já são uns jabardilhões menos um bocado, porque já não consegue o mesmo impacto que o primeiro, o terceiro então nem um beijinho vale, e o quarto ainda dá menos por ele que à cebola de que falamos acima.

O que está na origem de tão elaborado modelo são algumas assumpções base que são simples de perceber:
1 - Por mais que tentemos, o dinheiro não dá para tudo;
2 - Ele há uma quantidade óptima de tudo que eu estou disposto a consumir, contudo, sou muito infeliz porque não tenho capacidade para atingir essa quantidade;
3 - Prefiro combinações de produtos do que um produto só;

Mete-se no misturador, sacam-se umas optimizações matemáticas, e sai uma curva da procura negativamente inclinada, depois de se chumbarem uns quantos alunos em microeconomia intermédia.

Sem assunto

Como estou sem assunto, vou buscar o post da semana passada que ficou perdido algures na net.

Basicamente, fui levar o carro com que andava ao meu antigo emprego. Fiquei apeado, tenho por isso ido buscar o meu carro a Alverca... de comboio !!! Algo que não fazia há anos.
Agora quem está apeado são os meus pais.
Espero que não seja por muito tempo... aliás... que seja mesmo por muito pouco tempo.
:)

terça-feira, abril 26, 2005

500 page views

Fui o 500º gajo a ver o meu blog !!!

quinhentos !!!

Mais de metade foram meus, o que mesmo assim deixa muita visita para o resto :)

Parabens a você

A notícia de hoje é que a Autoeuropa fez 10 anos. Não há muito mais para escrever parece-me.

Tirando um facto curioso. Só neste ano de 2005, conheço 4 pessoas que emigraram. Está-se a ver que a moda pega.

segunda-feira, abril 25, 2005

Liberdade, liberdade...

Hoje é 25 de Abril. Feriado digno de nota. É dia da liberdade.

Há ovnis na Gardunha ?

Diz quem percebe desta cena, que em Portugal um dos pontos de referência para o avistamento de ovnis, ou vida alienígena ou lá como chamam aos gambuzinos, é a Serra da Gardunha. E que até existe por lá uma base de ovnis.

No domingo, ontem, fez a minha vida com que fosse passear para lá. E não foi um passeio qualquer.
Vai-se de carro para S. Fiel, junto a Soalheira (encosta Sul, virada a Oeste). Abandona-se aí um dos veículos. Muda-se para outro. Apanha-se a A 23, passa-se o túnel, sai-se no Fundão, apanha-se a estrada velha para Alpedrinha e um pouco antes do cruzamento para Belmonte abandona-se a segunda viatura (encosta Norte virada a Nascente).

Sobe-se por um trilho quase a pique pelo meio de castanheiros, apanha-se uma fila de pinheiros, circunda-se para nascente até apanhar a cumeada, e sobe-se a pique até ao alto. Vai-se no sobe e desce da cumeada por um aceiro em direcção a poente, com vento forte de norte e alguma chuva. Numa descida apanha-se um trilho para a direita (novamente encosta Norte) em direcção ao parque florestal de Alcongosta. Almoço. Sobe-se por um caminho que serpenteia pela encosta até umas antenas, a meio fartamos-nos e sobe-se a pique até apanhar novamente a cumeada. Novamente em direcção a poente. Passa-se o posto de vigia seguindo uma placa que diz Gardunha 1.227 m. Deixa de haver trilho e vai-se pelo meio dos calhaus. A marcha agora é lenta porque tem que se escolher melhor onde se põem os pés. A encosta norte é mais agreste por causa do vento, a sul porque há mais calhaus (vento, erosão... nisto nota-se). Chega-se às antenas da RTP no ponto mais elevado. Até tem lá o marco e tudo. Sempre a descer até S.Fiel, quer dizer, eu perdi-me e fui ter a Louriçal. Foram 7 horas bem passadas para fazer algo como 15 Kms (estimativa).

A vista é fabulosa e inclui para Norte: Fundão, Covilhã, Estrela (Torre encoberta), Nordeste, Sabugal (!!!), Serra da Malcata, Leste Penha Garcia, Monsanto, Sul, Castelo Branco, Castelo Novo, Barragem da Marateca, Serra de S. Mamede, Serra de Vila Velha de Ródão, para poente não se vê nada digno de nota (uma aldeia numa encosta rapadinha pelo fogo, talvez Silvares).

Concluíndo, se há ovnis, não os vi.

MS Word

Por causa dos posts perdidos e da lentidão do blogspot, comecei a escrever no Word antes de escrever aqui.

Apenas uma coisa a dizer: É incrível como prefiro escrever directamente no blogger. Word, the worst piece of shit by MS.

sexta-feira, abril 22, 2005

Mudar de blog

Eu juro que ontem escrevi. Nem post, nem draft hoje encontro. Já vão 3 posts perdidos para oblivion. Isto vai exigir medidas extremas...

Não percam os próximos capítulos.

O fim de semana vou para fora... começa o Verão, começa o tempo de não estar em casa. É natural que os próximos capítulos sejam só na segunda feira.
Bom fim de semana grande.

terça-feira, abril 19, 2005

The west is the best

No dia em que temos novo papa, continuo no marketing.

Já é antiga a ideia da BBDO de uma campanha em que se associa Portugal ao Oeste em vez de ao Sul. No que eu vejo como uma tentativa de ganhar a conta do ICEP, até se deram à despesa de fazer o trabalho criativo.
A ideia, parece-me uma boa ideia. No fundo é considerar Portugal a Califórnia europeia e fazer uma campanha com isso em fundo. Se a ideia pega, começamos nós a pensar em ser californianos.
Contudo, pouco mais é do que uma campanha de imagem que não esconde as diferenças.
Porquê?

Pensemos porque é a Califórnia a região mais rica do mundo, e porque não poderá atingir Portugal um estado semelhante?
A Califórnia é semi-desértica com clima mediterrânico, geografia acidentada. Fica longe de tudo o resto, separada dos Estados Unidos por uma cadeia montanhosa e um deserto.
Acho que as semelhanças ficam por aqui.
A Califórnia começou a desenhar-se na segunda metade do século XIX como a terra da oportunidade. Primeiro foram os pioneiros em busca de terrenos livres, depois as febres do ouro, finalmente o sonho dourado do cinema. Estes fenómenos, trouxeram para o Oeste americano, milhares de aventureiros. Pessoas com gosto pelo risco e a aventura. Empreendedores. Esta é a diferença fundamental.
Se queremos ser a terra da oportunidade europeia, a "Europe's West Coast", temos mais do que limpar a cara, temos que passar aos actos. Tornar, de facto, Portugal atractivo para os empreendedores, para os aventureiros, para as pessoas que gostam de riscos. Só assim venceremos o marasmo.

segunda-feira, abril 18, 2005

Tap

Parece que a Tap tem nova imagem. É o que dá trabalhar num escritório com vista para aviões a passar.
Tenho que dizer que gosto. Também, já estava farto da antiga.

domingo, abril 17, 2005

Faraó

Situada a poucos quilómetros fora de Santa Cruz, Torres Vedras, fica a discoteca Faraó.

Mais um exemplo daquelas discotecas da parvónia com a classificação de pitobimbo, atendendo à clientela habitual. Pode ser que no Verão seja diferente.

Foi uma noite muito divertida para mim, o que pode influenciar positivamente a votação. Não fui eu a levar o carro por isso pude dar largas ao uso do cartão de consumo o que adicionando às imperiais da tarde, jantar e noite, resultou numa muito muito muito boa disposição nocturna (e uma grande dor de cabeça hoje de manhã). Body Count: 9 imperiais de aperitivo e 3 Caminhantes na discoteca (espero que não haja muita gente a ler o blog).

Armando-me em Ron, vou fazer um pequeno esforço de classificação da dita.

Clientela: 5 - Pitobimbo, na proporção de 55% pitedo, 35% algum cabelo no gel, xunnings e afins e 10% outras raças (gajas boas, betos, nhurfs, ucranias,...);
Serviço: 8 - São profissionais, o atendimento é rápido, o sistema de controlo é bom. O detector de metais é como nos aeroportos (!!!);
Música: 3 - O Mike precisa de me elucidar melhor da diferença entre o acid house e o techno. Eu acho que o techno são aqueles martelos que ninguém gosta porque não passam em mais lado nenhum com ruídos estranhos pelo meio. O house são martelos xungas e cantados do qual há discos. Se a definição estiver correcta, a música na pista principal é essencialmente techno, um pouco underground, algum hip-hop (dispensável). Na pista secundária a música é latina, brasileira e ritmos pseudo africanizados para o ppl tássebem dançar a família. A nota deve-se apenas por ter passado o "Follow the leader". Não fosse por isso, levaria facilmente o 7. (Não pode haver contemplações para falhas graves);
WC: 4 - O Ron deveria fazer uma avaliação mais correcta, mas fica uma opnião. Não analisei as casinhas, mas pareceu-me estarem operacionais e funcionais, não lhes verifiquei a existência de papel, mas sabe-se que nas discotecas a sua principal utilidade é servirem de receptáculo de vómito. Urinóis, muito fracos, daqueles individuais de loiça. Nem uma paredezinha a deitar água por um espelho... esperava mais. Lavabos, muito bons. Com sabonete e papel para as mãos. Limpos e com espelho. Limpeza, tão boa como uma discoteca pode ser. A nota é só por causa dos mictórios.
Circulação: 8 - É fácil ir de um lado para o outro. Não é preciso atravessar a pista para ir a algum lado e a pista não é um fim em si mesmo. Também estava 95% cheio. No Verão pode ser diferente.
Outros aspectos: 2 - Não tem os drag queen, nem os engolidores de fogo, os palhaços ou os acrobatas (ainda bem). Mas, tal como já tinha visto fazerem na Green Hill, as boazonas do bar principal saltam para o balcão em algumas músicas e dançam como nas aulas de aeróbica. Estão bastante mais vestidas que o normal para as bailarinas, mas usam tops e são infinitamente mais interessantes (4); o DJ da pista secundária julga que tem piada e volta e meia interrompe a música para dizer bacoradas (0); O estacionamento não é bom, o aspecto geral é limpinho, o preço foram 7,5 euros de consumo, a branca é a cinco euros.

Nota final - 5 (merece uma visita ocasional)

Santa Cruz

Santa Cruz é uma pequena aldeia balnear perto de Torres Vedras, e deve ser das praias perto de Lisboa a que mais gosto. Gosto para tudo menos para tomar banho! O tempo é incerto, o mar é forte, a bandeira é sempre vermelha e a água é fria como gelo.
Tem um passeio marítimo que acompanha a praia, o que é sempre positivo; tem um areal vasto, sempre bom; tem boas esplanadas, claro; tem muita malta jovem, pois claro.
Já não ia a Santa Cruz há bastante tempo. Tanto que não me lembro quanto. Talvez 10 anos. Gostei de lá voltar este ano e ver que está tudo quase na mesma. As esplanadas do Cais continuam em grande (um pouco mais bimbas, ou serei eu que estou mais velho?); Há uma esplanada nova mais acima, excelente; E há um óptimo bar no centro, apesar do nome infeliz ArdeBar. No sentido de Ar-de-Bar e não um apelo aos piromaníacos. Recomendo.

A noite de Sábado foi passada na maior novidade, para mim leia-se, a discoteca Faraó.

sábado, abril 16, 2005

Reality Check 3

Unchangeables:
Yeah Yeah;

Convictions:
Sure;

Health Condition:
Excellent, a little out of shape - working on it;

Present view on life:
I don´t know if it were for the vitamine pills or for the return to the swimming classes. Truth is, my mood has been much better these days. Very Optimistic and Cofident.

Emotional status:
Uncommitted

General:
Book on the bedside: IAS, those little fuckers; Risk Management, Rui Beja;
Car parked outside: That piece of junk aka, Opel Signum (not for much longer though);
Radio station on: Radar FM 97.8;
Music of the moment: Where is my mind, Pixies;
Film: anything by Tarantino;
Food: anything goes;
Friend's blogs:
O efeito da maresia nas nossa vidas ;
A cafeteira;
Conversas ao lanche;
Inutel Inside;
Guia das cagadeiras de Portugal;
O site do GAJO;

quinta-feira, abril 14, 2005

Fuga ao fisco

Mais uma vez o Sr. Sócrates anunciou o combate à fraude e evasão fiscal (Sim !!! Estou a ver TV !!! Coisa rara !!!).

A fuga aos impostos é, de facto, um problema do país. Só que este problema não se limita à diminuição de receitas do Estado, que aliás não é o seu aspecto principal.
A fuga aos impostos é uma questão de eficiência económica. Permite a empresas subsistir, mesmo que sejam menos eficientes em termos da restante estrutura de custos. É como se uma vantagem competitiva fosse não cumprir as obrigações fiscais.

Contudo, eu não considero o combate ao à evasão fiscal fundamental.

Ah mas isso aumentaria as receitas fiscais que é o que é preciso por causa do défice !!! Pois, nesse aspecto é como aumentar os impostos. E isso não gosto !!!

Reduzir a carga fiscal conduz aos mesmos resultados, pois elimina a "vantagem competitiva" dos infractores. Gosto mais desta solução.

quarta-feira, abril 13, 2005

Mete uma abaixo

De repente, todos os trabalhos que estavam pendentes mais os que estão a começar caem-te em cima e ficas com um final de semana infernal.

Há que meter uma abaixo e ir matando pendente a pendente.

Hoje foi um.

Fight Club

Ontem acabei de revêr o Fight Club.
Lembro-me que na altura que o vi no cinema, detestei o filme. Mudam-se os tempos, mudam-se os gostos e filosofias de vida.
O filme é excelente !

terça-feira, abril 12, 2005

Segunda-feira

Ontem não escrevi. A preguicite crónica de Domingo decidiu atacar o blog. Ficou para hoje.

A semana passada foi muito triste. Morreram pessoas muito importantes do nosso imaginário. Sobre o Papa, muita gente escreveu, se me der na telha, ainda hei-de escrever. Contudo, mais importante, a morte do Papa abafou a partida desse grande ícone do jet-7: o príncipe do Mónaco.
Não que eu fosse um grande fã do gajo, ou que ligasse puto ao que o gajo fazia. Mas tenho que lhe dar mérito na princesa que escolheu.

Também queria ser príncipe do Mónaco para casar com a Angelina Trés Jolie.

sábado, abril 09, 2005

Ainda sobre a Economist

A economist na parte final, onde costuma trazer as estatísticas volta a ser menos simpática para o nosso rectângulo.
Traz um gráfico ilustrativo de quanto representa o salário mínimo no salário médio.
Num gráfico onde estranhamente falta a Alemanha, o campeão absoluto é a falida França. Sinal claro que o definhar desta antiga potência económica vai continuar.
Em segundo a Grécia. Esse portento económico, que andou a enganar toda a Europa com défices brutais.
Em terceiro, claro. Portugal !!! Em que o salário mínimo representa sensivelmente 50% do salário médio.

Vamos ver onde andam os países que importa... A Irlanda e Luxemburgo, 4º e 5º... mas também são os países mais ricos da UE, podem fazer alguns disparates.
Nova Zelândia, o milagre liberal, com 40%.
Espanha, o exemplo mais próximo, 37%.
Estados Unidos, o país mais rico do mundo, 33%.
República Checa, o futuro tigre Europeu, 32%.
Coreia do Sul, tigre asiático, 25%.

Dirão os sindicalistas mais agressivos. Sim, é verdade!!! Aumentemos os salários !!! De facto era bom, se pudéssemos fazê-lo sem aumentar os preços a seguir.
Um liberal, como eu, dirá. Baixem o salário mínimo !!!

Conjectura favorável ???

No post anterior, disse que Portugal atravessa um momento de conjectura favorável... Antes que reclamem:
Com taxas de juro a 2%, estabilidade cambial e uma taxa de crescimento mundial acima de 3% nos últimos anos... Que melhor clima económico para uma "pequena economia aberta" ?

Chile

O Chile é aquele país estranho na América do Sul. É banhado pelo Pacífico, e é muito comprido e muito estreito.
Foi governado por um ditador, o Sr. Pinochet, até há bem pouco tempo (1990). Tendo a ditadura sido substituída por um regime democrático que se vai afirmando como tal.

Economicamente, todos os economistas que se prezem devem ter ouvido falar deste país. Nos anos 80 o Chile remodelou o sistema de Segurança Social. Basicamente eliminou o sistema que nós usamos. No nosso sistema, as contribuições que fazemos pagam as reformas presentes. O Chile passou a usar um modelo em que, em linhas gerais, os pagamentos feitos pelas pessoas são capitalizados num fundo para pagar as reformas dessas mesmas pessoas no futuro.
Neste aspecto o Chile é um modelo a seguir. Até pelos Estados Unidos. E não têm aquele problema chato de terem dúvidas se vão receber reformas ou não.

Obviamente, o Chile ainda não é uma potência económica, mas também não são nenhuns pobretanas. Andam ali pelo meio da tabela.

Acontece que a Economist trouxe um artigo sobre o Chile. É interessante ler os artigos sobre estes países e entender que têm um modelo de desenvolvimento, que têm objectivos e que sabem para onde vão.

O Chile encontra-se a atravessar um momento de conjectura favorável. A sua economia é dependente do Cobre, que se encontra a preços historicamente elevados, o que permite ao país um desafogo financeiro interessante. No entanto, este desafogo não é esbanjado. Uma regra prudencial impede o estado de ter superavites públicos inferiores a 1% do Pib quando a conjectura é neutra. Superavite !!! Superavite !!! Para quem não sabe, é um défice ao contrário. Aquelas coisas que nós nunca vimos.
Licão nº 1: Nós achamos que 3% de défice público é pouco em conjectura favorável !!!
Assim, o Chile tem uma dívida pública de 12% do Pib. Isto permite ao governo ter défices públicos quando as coisas estão piores.
Lição nº2: 60% de dívida pública é muito.
O Chile apresenta crescimentos de 6% anuais. O objectivo assumido do governo é no prazo de 10 anos ter um nível de riqueza per capita equivalente ao de Portugal ou Grécia. (eh eh eh aparecemos no artigo). Para isso seguem o modelo económico da Irlanda, Nova Zelândia ou Finlândia.
Lição nº3: Podemos querer ser como uns gajos, mas não fazer como eles.

Ao que nós chegamos, a aprender com países que querem ser como nós.

quinta-feira, abril 07, 2005

Correios

Finalmente chegou a minha encomenda Amazon xpto. 2 enormes volumes de papel para entrarem na lista de leituras.
Tinha notado que existe um número de telefone que se liga para lá e se pode pedir para a encomenda ir para outra estação de correio que não a da minha residência. Isso seria muito útil para mim porque pedia para reencaminharem para uma estação de Lisboa e escusava de ter que vir a Carcavelos à hora de almoço.
Acontece que os parvos dos ingleses me mandaram a encomenda por correio expresso. Telefonei para o número de atedimento na encomenda, e não, não reencaminham os livros. Tenho que os ir buscar à estação de correios da minha residência.
Ainda por cima porque a estação de correios de Carcavelos ainda é daquelas que parou no tempo. Fecha para almoço, tem serviço típico de função pública, é feia e velha.

A evolução do e-commerce é brutalmente assassinada pela ineficiência dos CTT. Acabou-se amazon. Bulhosa rules !

quarta-feira, abril 06, 2005

Experiências

Ontem fiz uma experiência culinária e até resultou bem:
A Nobre tem agora umas cenas de plástico cheias de bacon já cortado às tirinhas. Numa panela coze-se massa (eu fiz cotovelos), numa frigideira põe-se um fio de azeite, 3 dentes de alhos laminados e o bacon. Não precisa de apurar muito, nem convém. Depois de frito deita-se para cima da massa. Fica bom.
Ao mesmo tempo que se serve o prato de massa com bacon, uma maça e meia dúzia de nozes; tiram-se os filetes congelados da arca. Colocam-se num prato no frigorífico.
Hoje de manhã, à falta de limão, regam-se os filetes abundantemente em sumo de laranja, e temperam-se com 2 alhos. À noite faz-se o polme com 1 ovo, farinha e pão ralado. Frita-se e serve-se com arroz branco, 1 maça e meia dúzia de nozes.
Limão é melhor e da próxima convém por sal, mas até não ficou mal.

terça-feira, abril 05, 2005

Sem assunto

Hoje não me apetece escrever... ontem também escrevi 2 posts :)

segunda-feira, abril 04, 2005

Ele há segundas piores que outras

Uma segunda-feira começa ainda pior quando faltou a luz no fim de semana e uma pessoa se esquece de acertar a hora (wake up time) do despertador.

O que vale é que o meu corpo trouxe um relógio interno XPTO que não atrasa e desperta pouco depois dos convencionais made in Korea.

Impostos

(vamos ver se hoje não vai para Oblivion)

Com a mudança de governo, volta-se a falar em aumento de impostos. Tenho que expressar o meu mais profundo desagrado com tal medida, caso venha a ser implementada.

Vou passar um bocadinho por cima da microeconomia de primeiro ano que explica logo que um imposto é mau porque leva a equilíbrios menos eficientes numa economia, e isto através de umas fórmulas e modelos simples, mas que dão trabalho a escrever;
Macroeconomicamente, é mais fácil de perceber que um imposto resulta normalmente numa transferência de fundos de uma parte mais eficiente da economia para o sector público, logo mau em termos de eficiência;
Podemos pensar em Sociologia, se um imposto fosse bom, deixava de o ser, passava a facultativo;
Sobre o ponto de vista pessoal, vejo-os como um roubo à minha pessoa, para benefício não sei bem de quem, logo intrinsecamente muito mau.

Daí,
  • um bom imposto é um imposto que não existe;
  • é ainda razoável um imposto que se existe, não o pago;
  • consigo ainda conceber um imposto que se pago, não sei que pago;
Resulta daqui que declaro guerra ao IRS. E depois desse, o IVA também pode ir pelo mesmo caminho.

domingo, abril 03, 2005

Os fins de semana insistem em ser assim

Sábado, excelente!
Domingo, uma porcaria!

sábado, abril 02, 2005

Reality Check 2

Unchangeables:
Same shit as on February 12th

Convictions:
This doesn´t change either.

Health Condition:
Excellent, a little out of shape - working on it;
Cigarettes and coffee will kill a man;

Present view on life:
I am a Piscies! Life is a constant change. My mood is like a whirlpool. A person has a right to be a little less optmistic and a bit tired, haven´t we? Confindent and optimistic, though.

Emotional status:
Uncommitted

General:
Book on the bedside: IAS, those little fuckers; Risk Management, Rui Beja;
Car parked outside: That piece of junk aka, Opel Signum;
Radio station on: Radar FM 97.8;
Music of the moment: Mr. Brightside, The Killers; Come home Billy Bird, The Divine Comedy;
Film: anything by Tarantino;
Food: anything goes, but Fuso goes better!
Friend's blogs:
O efeito da maresia nas nossa vidas ;
A cafeteira;
Conversas ao lanche;
Inutel Inside;
Guia das cagadeiras de Portugal;
O site do Afonso;

Até parece mentira

Terceiro elemento da equipe de baixa. Sobra um trabalhinho maravilha para o je. Até podia dizer que era mentira, mas infelizmente, não é.